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A Importância de João Calvino na Teologia e no Pensamento Cristão Um Estudo Propedêutico


Ricardo Quadros Gouvêa


Introdução 

   Seria necessário um texto muito mais longo para podermos tratar convenientemente do tema proposto e expor, ainda que de forma superficial, todo o conteúdo, influência e abrangência do pensamento de Calvino. Nosso objetivo neste prefácio é, portanto, bem mais humilde: queremos apenas fazer algumas observações capitais e dessa forma estimular os ouvintes a ler e estudar Calvino.

 I. Solus Inter Theologos est Calvinus - 

- O Maior dos Teólogos Dizer que Calvino foi um grande teólogo soa como um eufemismo tímido e impróprio. É bastante provável que Calvino tenha sido o maior e o principal teólogo cristão de todos os tempos.1 Tivesse toda a obra de Calvino se perdido, e nos restassem apenas as suas cartas, ainda assim ele teria de ser considerado um grande teólogo.2 Não é exagero afirmar que a história da teologia pode ser dividida em: “pré-calviniana” e “pós-calviniana”. O calvinismo não é, portanto, um movimento teológico e filosófico passageiro. É impossível fazer teologia hoje de modo responsável sem interagir com o legado de Calvino que, além de ser perene, é vasto, e possui implicações que vão muito além do âmbito da teologia.

   Calvino foi um exegeta notável, tomando-se o mais importante modelo da aplicação do método histórico-gramatical (i.e., histórico-sintático), criando assim um novo paradigma para toda a hermenêutica bíblica protestante subseqüente. Sua atitude de profundo respeito para com as Escrituras fez de Calvino um comentarista extremamente cuidadoso e confiável, e um crítico esmagador das práticas exegéticas medievais que chafurdavam-se em alegorizações extravagantes e analogias ambíguas. Calvino insistia ainda na unidade e harmonia do ensino bíblico, evitando assim o erro tão comum em nossos dias de interpretar um referido texto alienado de seu contexto canônico-teológico.

    Para Calvino, o teólogo é antes de tudo um discípulo e um servo das Escrituras. A obediência, dizia ele, é a fonte não apenas de uma fé absolutamente perfeita e completa mas de todo conhecimento correto de Deus.3 A força do pensamento de Calvino não está na sua originalidade mas sim na sua capacidade de expressar de modo claro, correto e profundo o verdadeiro sentido das afirmações bíblicas.4 O fato de que tal forma de teologizar tenha levado Calvino a colocar no papel um sistema de pensamento que prima pela exaustiva completitude é um testemunho não só do seu talento como sistematizador de idéias mas da natureza sistemática e completa do próprio ensino bíblico. Para Calvino e os seus seguidores, a Bíblia não é uma coleção de pensamentos contradizentes, um depósito variado de pensamentos e experiências religiosas; antes, ela é a revelação divina coerente e compreensível que aponta para a auto-revelação de Deus em Jesus Cristo.

   Dentre as muitas obras que João Calvino escreveu, destaca-se a sua obra-prima, um compêndio sistemático da doutrina cristã conhecido pelo nome de As Institutas. Em importância, influência e qualidade, esta obra não possui rival na história da teologia. Ela poderia ser comparada, talvez, à Cidade de Deus de Agostinho, ou à Summa de Tomás de Aquino, possivelmente à Dogmática Eclesiástica de Karl Barth. Entretanto, a todas estas obras a obra-prima de Calvino supera. As Institutas é um livro que nos fornece não apenas o melhor compêndio de teologia cristã jamais escrito mas também a base de uma cosmovisão cristã cujas abrangência e consistência são sem igual na história da fé cristã.

II. Prompte et Sincere in Opere Domini - O Legado de Calvino 

  Adorado e odiado por muitos, Calvino é uma figura não só controversa mas ainda muito desconhecida e mal-compreendida. Até mesmo nas melhores enciclopédias freqüentemente encontramos noções errôneas sobre a vida e a obra de Calvino, erros estes que se perpetuam e gradualmente transformam-se em mitos persistentes que não desaparecem nem mesmo ante à mais renitente produção acadêmica especializada que se esforça em desfazer os mal-entendidos. Insiste-se em apresentar Calvino como um radical intolerante e desumano que teria condenado hereges à fogueira e com prazer acendido a pira. Mas não se pode entender uma figura histórica a parte do contexto histórico ao qual ela pertence.

   A pretensa crueldade de Calvino empalidece diante dos horrores cometidos na época por outros grupos, inclusive a Igreja Católica Romana. Diz-se de Calvino que era um homem sem humor, sem noções estéticas, inimigo da alegria e do prazer. Isto está longe de ser verdade. A ética calvinista resulta do delicado equilíbrio entre liberdade evangélica e disciplina eclesiástica, que Calvino considerava ser a terceira marca da verdadeira igreja. Calvino advogava uma moralidade séria, mas não pode ser condenado pelos excessos de seus seguidores, pelo sabatarianismo e iconoclasticismo radicais de alguns puritanos britânicos, pela caça às bruxas da Nova Inglaterra, pelas selvagerias do capitalismo laissez-faire, ou pela política sul-africana do apartheid. Na política, Calvino teria sido um déspota autoritário, o tirano de Genebra, que advogava a sujeição do estado à igreja. Voltaire motejou de Calvino chamando-o de “o papa dos protestantes,” mas o sóbrio Montesquieu, reconhecendo seu gênio, sugeriu que “os genebrinos deveriam tornar bendito o dia que Calvino nasceu”.

   A verdade é que sua autoridade em Genebra era mais poimênica que política. Calvino era um homem de sentimentos profundos e de grande misericórdia. Suas cartas o provam; sua perseverança em Genebra o prova; e até mesmo o infame incidente com Serveto, ao contrário do que alguns pensam, é um argumento indelével, não da sua inclemência e tirania, mas antes da sua misericórdia. Calvino foi um patrono dos direitos humanos; lutou contra os abusos do poder em seu tempo e chegou até mesmo a lidar com o problema político-filosófico da desobediência civil e do direito de revolta.
    Em seu pensamento ele antecipou os fundamentos da moderna forma de governo republicano, tomou-se um dos pais da democracia moderna, e contribuiu decisivamente para a compreensão cristã do relacionamento entre lei natural e lei positiva. Inteiramente em sintonia com os movimentos políticos e sociais de seu tempo, ele entendeu que o emergir dos estados nacionais europeus, o desenvolvimento do comércio e da classe burguesa, e a vasta expansão do mercado financeiro requeriam, por exemplo, uma revisão da proibição do empréstimo a juros, e percebeu que era necessária a formulação de uma nova ética do trabalho. O impacto de Calvino no pensamento e na vida européia está bem documentado.

   O calvinismo tem sido, nos últimos cinco séculos, uma das principais forças moldadoras da cultura e da sociedade ocidental. Para início de conversa, a ciência moderna deve muito a Calvino. Ele encorajou o estudo científico da natureza enfatizando a ordem da natureza e a teleologia presente na mesma, disseminadas em toda a criação. Calvino explicitamente aprovou e incentivou a medicina e a astronomia, ao contrário de outros líderes religiosos de seu tempo. Na verdade, é provável que, não fosse o impulso do calvinismo na ciência inglesa, dificilmente teríamos chagado à física newtoniana tão cedo.

   A segunda grande contribuição de Calvino para o avanço da ciência foi o seu combate ao literalismo bíblico. Uma das inovações mais importantes da exegética de Calvino é justamente o conceito de acomodação, segundo o qual Deus ajustou sua palavra revelada às capacidades da mente e do coração humanos. Para ilustrar este ponto, Calvino utiliza a analogia do orador: um bom orador conhece as limitações de sua audiência e adapta a sua linguagem a ela. A revelação, ensina Calvino, implica necessariamente num ato de condescendência divina. Isso explica, por exemplo, os inúmeros casos de antropomorfismo no discurso bíblico sobre a pessoa de Deus. Também no caso dos relatos da criação em Gênesis, esta é a postura de Calvino, isto é, que tais relatos representam uma acomodação às habilidades cognitivas dos primeiros ouvintes e leitores.

      Quanto à sua teologia, Calvino tem sido muitas vezes acusado injustamente de ter formulado noções doutrinárias que eram na verdade parte do ensino tradicional da igreja cristã por séculos. Insiste-se que inventou a doutrina da dupla predestinação, e até já se sugeriu que ninguém mandou mais pessoas para o inferno que Calvino. O freudiano Oskar Pfister sugeriu ser a doutrina da dupla predestinação um resultados de sua personalidade obsessiva-compulsiva, e outros têm sugerido ser ela fruto de suas irregularidades intestinais. Diz-se que era um fatalista, um determinista que eliminou em seu sistema o conceito de liberdade. Mas sua magistral teologia da oração demonstra que este não é o caso. De fato, não se pode negar que um dos pilares do pensamento de Calvino é o pressuposto da iniciativa e soberania divinas. Todas as formulações teológicas de Calvino emergem deste a priori. Mas diferentemente do que se pensa, não é a doutrina da predestinação que prepondera e governa a soteriologia de Calvino mas sim o grande mistério da união mística com Cristo (uma “henose” cristã) da qual, aliás, o Novo Testamento fala com metáforas de profunda intimidade, e que tem sido apontado como um dos temas centrais em Calvino, talvez até a viga mestra de todo o seu edifício teológico.

     Diz-se ainda que Calvino foi um grande pessimista, e que formulou uma antropologia negativista, que acabou por, sem querer, esvaziar o conceito de fé de qualquer sentido. Na verdade, o ensino de Calvino é de um otimismo gritante e messianista, e sua antropologia filosófica, ao contrário do que se pensa, dá grande dignidade à condição humana, sugerindo inclusive que o verdadeiro processo de auto-conhecimento leva o indivíduo paralelamente ao conhecimento de Deus.6 Já os católicos e catolicizantes insistem que Calvino teria destituído o culto cristão de toda sua beleza ritualista, eliminando inclusive os sacramentos, tomando ainda a Ceia do Senhor em um memorial secundário e vazio de significado.7 Tais afirmações falseiam descaradamente as convicções do reformador de Genebra.8 Por outro lado, parcas são ainda as referências ao entusiasmo e as contribuições de Calvino para a educação, a sua revolucionária ética do trabalho, o seu apoio ao ecumenismo protestante, o seu humanismo cristão crítico e inteligente, a sua complexa filosofia germinal ainda tão pouco explorada. Qual a razão para tantos mitos e incompreensões? E por que tantos aspectos ou facetas importantes da obra de Calvino ainda estão por ser abordadas? Em parte é mera ignorância, e em parte é fruto do intuito maquiavélico de silenciar a voz de um fantasma incômodo, de abrandar a força do pensamento de um revolucionário que um dia sacudiu um continente inteiro e que, se lhe for permitido, pode sacudir o mundo novamente.

III. Dei Notitiam et Nostri Res Esse Coniunctas - A Cosmovisão Calvinista

   Qual é, então, a principal diferença entre o calvinismo e os outros movimentos cristãos protestantes e não-protestantes? É a maneira peculiar em que, no calvinismo, a fé cristã se relaciona com a cultura humana, a vida e o mundo que nos cerca. O calvinismo não é somente um sistema teológico completo em que as doutrinas estão tão profundamente interconectadas que ou se rejeitam todas ou se aceitam todas, mas também é uma completa biocosmovisão que determina para o calvinista o ponto de partida para toda sua reflexão e sua vida prática, que determina enfim as diretrizes pressuposicionais de qualquer área da vida e do pensamento humanos.9 Calvino não visava em sua obra meramente uma reforma doutrinária e uma reforma da vida da igreja mas também a transformação de toda a cultura humana em nome de Jesus e para a glória de Deus.

    No calvinismo não há, portanto, dicotomismo entre cristianismo e cultura. Devido à compreensão calvinista da criação do cosmos, da universalidade da revelação de Deus na criação, e da organização cosmonômica da criação, o pensador calvinista não pode pensar em termos de uma distinção não-qualificada entre as esferas humana e divina de atuação. A soberania e iniciativa divinas englobam inclusive o curso da história e da cultura humanas que também se tomam veículos da revelação de Deus. Entre os fundamentos da cosmovisão calvinista destacam-se o pensamento pressuposicional e antitético ante o pensamento apóstata, a heteronomia revelacional associada a pressupostos escriturísticos, a antropologia ptomática que inclui a afirmação da infinita diferença qualitativa entre o Criador e suas criaturas, dos efeitos noéticos do pecado e do sensus divinitatis, a escatologia palingenética que determina os rumos do pensamento sócio-político reformado, isso para citar apenas alguns dos principais fundamentos filosóficos que estão presentes em estado germinal ou latente na obra de Calvino.10

IV. Theologia Reformata ac Semper Reformanda - A Calviniana Hoje

   Hoje estamos vivendo um tempo áureo dos estudos calvinianos. Há centros especializados no estudo do reformador espalhados por todo o mundo. Na década de 30 surgiu na Holanda a Sociedade por uma Filosofia Calvinista (Vereeniging voor Calvinistische Wijsbegeerte), uma iniciativa do filósofo holandês Herman Dooyeweerd, que iniciou a publicação do periódico Philosophia Reformata. 11 Esta sociedade possui hoje quase mil membros em todo o mundo e continua fazendo um trabalho sólido.

    Um dos mais renomados filósofos americanos da atualidade, Alvin Plantinga (Univ. de Notre Dame), é membro e já foi o presidente desta sociedade. O Congresso Internacional Permanente de Pesquisas Calvinianas não só organiza de tempo em tempo importantes simpósios como também patrocina congressos, colóquios e conferências regionais e publicações importantes como, por exemplo, a Ioannis Calvini Opera Omnia, e uma bibliografia internacional de estudos calvinianos. Grandes nomes têm aparecido e se destacado no meio acadêmico internacional como competentes especialistas em Calvino.

   Entre eles, James B. Torrance (Escócia), Alister E. McGrath (Inglaterra), Wilhelm H.Neuser (Alemanha), Richard Gamble (RUA), W. Stanford Reid (Canadá), Heiko A. Oberman (Alemanha e E.U.A.), Cornelis Augustijn (Holanda), Erik A.de Boer (África do Sul), Olivier Fatio (Suiça), Nobuo Watanabe (Japão), Alexandre Ganoczy (França), entre outros. É de valia, creio eu, citar alguns dos temas que têm sido debatidos pelas principais autoridades em estudos calvinianos nos últimos vinte anos. Dividirei aqui os mesmos em três grupos: (a) questões biográficas e históricas, (b) questões teológicas, e (c) questões filosóficas. 

   (a) questões biográficas e históricas — a atual nova busca do Calvino histórico; a natureza da conversão de Calvino: súbita ou gradativa?; o relacionamento de Calvino com diversos contemporâneos seus, como Farel, Beza, Budé, D’Etaples, Lutero, Bucer, Viret, Castellío, etc.; a natureza do Consensus Tigurinus ou consenso de Zurich; etc. (b)questões teológicas — era Calvino um teólogo pactuísta (i.e., federalista)? Qual é a relação entre o pensamento de Calvino e o da chamada escolástica protestante do século XVII?; a concepção calviniana do matrimônio; a teologia da oração de Calvino; as nuances teológicas dos tratados menores, dos catecismos e das cartas de Calvino; a relação entre o pensamento de Calvino e Agostinho; a origem histórica da teologia de Calvino, isto é, que movimentos mais influenciaram Calvino (a teologia de Scotus e Ockham, a devotio moderna medieval, o pensamento de alguns pré-reformadores; o pensamento de Lutero; o humanismo de Budé, Campanella, Erasmo, e outros, o platonismo renascentista de Marcilio Ficino, a teologia neoagostiniana de Bernardo de Clairvaux, Bonaventura ou Gregório de Rimini, etc.); as influências sobre Calvino nas áreas da exegese bíblica e da prédica; e assim por diante.

  (c)questões filosóficas — a natureza dos princípios essenciais do pensamento calviniano: são eles teológicos ou filosóficos, e quais eram eles?; era Calvino um humanista?; a influência de Calvino no surgimento das democracias modernas e da economia capitalista; a filosofia da linguagem de Calvino, a filosofia da história de Calvino, a epistemologia de Calvino, estes são alguns dos temas que, entre outros, têm sido abordados com freqüência pelos chamados Calvin scholars, os “experts” em Caivino.

V. Conclusão

 Resta-nos dizer apenas que há motivos de sobra para estudar Calvino, e salientar a necessidade premente de fazê-lo, pois o estudo aprofundado do pensamento de Calvino pode ser de grande valia em qualquer área do conhecimento humano, e as repercussões destas interdisciplinaridades ainda pouquíssimo exploradas podem causar uma genuína revolução nas ciências divinas e humanas que a Editora Novo Século tem patronado com interesse e seriedade.

 Fonte: João Calvino – A verdadeira vida cristã – Editora Cristã Novo Século – 2003 – 3a Edição - Tradutor: Daniel Costa.

Monergismo.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9)
http://www.monergismo.com/textos/jcalvino/gouvea_importancia_calvino_pensamento.pdf

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  1 A expressão “solus inter theologos” aplicada a Calvino é de Joseph Scaliger. Cf. John Murray, ‘Introduction’ em John Calvin, Institutes of the Christian Religion, trans. Henry Beveridge (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), sem número. 2 As cartas de Calvino ocupam 13 volumes da Ioannis Calvini Opera Omnia, e 4 volumes da coleção Selected Works of John Calvin: Tracts and Letters. ed. Henry Beveridge and Jules Bonnet and trans. David Constable (Grand Rapids. MI: Baker, 1983). 3 Institutas, I, vi, 2. 4 Cf. William Cunningham. The Reformers and the Theology of the Reformation (Edinburgh, 1866), 296. 5 Isso levou Charles Spurgeon a dizer: “Quanto mais eu vivo, mais se torna claro que o sistema de João Calvino é o que mais se aproxima da perfeição”. Confira Christian History V-4, pág.2

6 Confira Inst.I, 1:1 ss. 7 “Ele foi um ministro de uma congregação e um pastor por eminência, que cria tanto na unidade da palavra e do sacramento que realizaria a santa comunhão em todos os Dias do Senhor, tivesse o Concílio permitido”. Gordon S. Wakefield. “John Calvin”, the Westminster Dictionary of Christian Spirituality. ed Gordon S. Wakefield (Philadelphia, PA: Westminster Press. 1983), 64. 8 Tais críticas poderiam talvez ser feitas a Zwingli, Bullinger e outros reformadores suíços, ainda que a maioria delas acabariam por ser provadas resultado de pesquisas mal feita. Feitas a Calvino, elas soam até absurdas para quem conhece a prática eclesiástica e as obras de Calvino.

9 Para mais detalhes, confira meu artigo, “Calvinistas Também Pensam: Uma Introdução à Filosofia Reformada”, em Fides Reformata I:1 (janeiro-junho de 1996, 48-59). 10 Aguarde meu livro, ainda em fase de planejamento, A Filosofia de Calvino. 11 Outros membros fundadores de renome foram H.G.Stoker (África do Sul), D. H. Th. Vollenhoven (Holanda), J. Bohatec (Áustria), e Cornelius Van Til (E.UA)
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